Método criado em 1970, guarda-roupa cápsula ajuda a vestir bem e consumir menos

22/12/2019

Final de ano chegando e para muitas pessoas este é o momento de dar uma organizada no guarda-roupa, por exemplo. Pensando nisso, o blog pegou uma dica com a consultora de estilo Thalita Faheina para se vestir bem e consumir menos. Se você já ouviu falar um pouco sobre o guarda-roupa cápsula, vai lembrar que existe um número específico: 37. Mas, calma! Essa é a quantidade geralmente usada pelas adeptas do método no exterior, onde as quatro estações são bem definidas, e elas trocam as peças quatro vezes ao ano. Mas isso não é regra. A ideia principal é criar um guarda-roupa funcional e se desafiar a usar a criatividade na hora de combinar e evitar novas compras. Com o tempo, você vai começar a entender qual a quantidade certa de roupas para atender à sua rotina.

Essa metodologia já tem quase 50 anos e foi criada pela estilista inglesa Susie Fax, que acreditava que as mulheres deveriam ter apenas um número limitado de peças versáteis e atemporais no guarda-roupa. Em pleno 2019, o método tem reaparecido, muito atrelado ao consumo mais equilibrado e consciente. O armário cápsula contemporâneo tem de 20 a 40 peças, mas sem contar com acessórios e itens especiais, como roupas de academia e de praia. "Ele deve se sustentar sozinho, ou seja, em geral, não se mistura as roupas do cápsula com as outras, e deve ser revisto a cada seis meses, avaliando a necessidade de substituir peças ou reformular a estratégia, adaptando-o às necessidades do período", explica a consultora.

Para Thalita Faheina, nenhum começo é mais indicado que o autoconhecimento: "Antes de tudo, eu preciso saber o que quero e o que não quero ser, não apenas no meu visual, mas na vida. Como eu vou recomeçar meu guarda-roupa, escolhendo poucas peças, se eu nem sei o que combina com meu estilo, o que harmoniza com meu rosto e corpo e o que eu quero transmitir para mim e para os outros? Corre o risco de eu apenas ficar mais confusa e desestimulada". Ela acrescenta que algumas pessoas são mais autônomas e conseguem se descobrir muito bem sozinhas, mas outras precisam de uma ajudinha profissional para trilhar esse caminho. Gostou da dica? Simbora ?

Serviço:
@thalita.estilo